Tempestade de sangue
Tempestade de sangue
Sinta o suspiro
Do sangue entre pulmões
Da faca fincada, da raiva
Verme que espera depois da
chacina
Uma conclusão mórbida de
carnificina.
Olhos que vêem o anjo da
morte
Assassino
Que por entre seus sonhos
Fez dos fracassos
suas decepções.
Vá para a tumba corpo sem
vida
Zumbi das criptas egípcias
Sobe ao céu de mentira
E diga que a tempestade se
aproxima.
Carrega a saudade e a
imagem
Até
o Drácula recusa seu sangue
Algo
no encéfalo lhe agrada
Impulsionada corta-se em
pedaços
Executa desintegração em um
morto hipocondríaco.
Seu corpo se enche de vermes
E por fim o agrada
vendo-os roê-lo.
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