Inoportuno
Fazem com que eu me desgaste
No horror de meu passado
Eu me escondo me guardo
Tanta gente se manta por afeição
E pareço ter controle em minhas
mãos
Talvez eu não
esteja sóbria essa noite
Mas por recordação lhe ganhe o
amor
As acusações que me fez são
soluções
Agrado que venha a boca como mel
Descarto seus beijos feitos em
papel
Eu mordo a vontade e tento
esquecer
Mortos não falam nem mesmo vivem
Eu nem mesmo sinto e desminto
Eu chovo com meu choro
Eu desgasto em lapso
Eu morro em desgosto
Mas não por acaso
Sombra sem coração
Não há nenhum razão
Nenhum tipo de ação
Só uma recordação
De um inoportuno
sonho frágil.
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