Cadáver de plástico
Nada
passa de mentiras
Nada
passa de agonias
Obrigando-me
a dizer suas falas
Como
um brinquedo com histórias gravadas.
Mas
eu arranco minha fantasia
Limpo
minha maquiagem e tiro minhas pilhas
Eu
não estou à venda me tire desta vitrine
Obrigo-me
a mostrar o meu lado que deprime.
Meus
olhos de vidro demonstram um vazio
Minha
caixa de fala está toda quebrada
Meu
cabelo é artificial como meu sorriso
Não
quero ser o cadáver de plástico de alguém.
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