Apodrecido
Dor
o morto não sente
Sangue
em suas veias virá fumaça
Em
seu sorriso só há desgraça
Unhas
grandes de um relaxo
Cabelos
mortos despenteados
Feito
pedra frio e gélido
Sonhos
que acabam viram genéricos
Vermes
são parasitas em seu corpo
Comendo
sua carne sem purificação
Olhos
que não vêem mais nada nem mesmo o caixão
Morando
embaixo da terra virando pó está seu coração
E
no escuro os sonhos sucumbem sua alma
Apodrecido
e morto em sua própria desgraça.
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